Então, você me acha corajosa? Ela perguntou.
Sim, eu acho.
Talvez eu seja. Mas, isso é porque eu tive alguns
bons professores. Vou te contar sobre um deles. Há muitos anos, quando
trabalhava como voluntária no Hospital Stanford, conheci uma garotinha
chamada Liza que sofria de uma doença grave e rara. Aparentemente, sua
única chance de recuperação era uma transfusão de sangue de seu irmão de
cinco anos, que sobrevivera milagrosamente à mesma doença e
desenvolvera os anticorpos necessários para combater o mal. O médico
explicou a situação ao irmãozinho dela e perguntou ao menino se ele
doaria seu sangue à irmã. Vi-o hesitar por apenas um momento antes de
respirar profundamente e dizer:
Sim, eu o farei, se for para salvar Liza.
À medida que a transfusão transcorria, ele estava
deitado num leito vizinho ao de sua irmã e sorria, como todos nós, ao
ver a cor retornar às maçãs de seu rosto. Depois, o rosto dele ficou
pálido e seu sorriso se apagou. Ele olhou para o médico e perguntou numa
voz trêmula:
Vou começar a morrer já?
Sendo muito jovem, o menino compreendera mal o médico; pensou que teria que dar a ela todo o seu sangue.
Sim, aprendi a ser corajosa acrescentou ela, porque tive professores que me inspiraram.
Dan Millman
Do livro: Canja de Galinha para a Alma
Jack Canfield e Mark Victor Hansen
Bom dia Camacho.
ResponderExcluirAprender a compartilhar desde cedo é uma dádiva de Deus e essa criança inocente o fez para salvar quem mais amava e um pedaço de se, a sua irmã.Uma bela historia de vida.
Agradeço por compartilhar conosco.
Desejando um lindo dia.
Abraços sempre.
ClaraSol