1 E
DIZIA também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual
tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus
bens.
2 E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
3 E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha.
4 Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas.
5 E, chamando a si cada um dos devedores do seu SENHOR, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?
6 E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve cinqüenta.
7 Disse
depois a outro: E tu, quanto deves? E ele re
spondeu: Cem alqueires de
trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta.
8 E
louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido
prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua
geração do que os filhos da luz.
9 E
eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que,
quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.
Luiz Camacho
do Parábolas e Metáforas, Curitiba
Luiz Camacho
do Parábolas e Metáforas, Curitiba
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