terça-feira, 30 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
A Formiga e a Pomba
Uma formiga foi à margem do rio para beber água, e, sendo
arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.
Uma pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma
folha, e a deixou cair na correnteza perto dela. A formiga, subiu na folha, e
flutuou em segurança até a margem.
Pouco tempo depois, um caçador de pássaros, veio por baixo da
árvore, e se preparava para colocar varas com visgo perto da pomba que repousava
nos galhos alheia ao perigo.
A formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé.
Ele repentinamente deixou cair sua armadilha, e isso deu chance para que a pomba
voasse para longe a salvo.
O grato de coração sempre encontrará oportunidades par
a mostrar
sua gratidão.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
A importância de ser você mesmo!
Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso,
veio ver um Mestre Zen. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza
e o encanto daquele momento, o samurai sentiu-se repentinamente inferior.
Ele então disse ao Mestre:
- "Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora?"
- "Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora?"
O Mestre falou:
- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."
- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."
Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o
samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando
todos tinham saído, o samurai perguntou novamente:
- "Agora você pode me responder por que me sinto inferior?"
- "Agora você pode me responder por que me sinto inferior?"
O Mestre o levou para fora. Era um noite de lua cheia e a lua
estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse:
- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: "Por que me sinto inferior diante de você? " Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."
- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: "Por que me sinto inferior diante de você? " Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."
O samurai então argumentou:
- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."
- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."
E o Mestre replicou:
Então não precisa me perguntar, você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo.
Então não precisa me perguntar, você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo.
Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das
estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o
mundo será menos rico se este canto desaparecer.
Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se
encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é
superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e
basta. Na Natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida!
Autor desconhecido
A Gardênia Branca
Todo ano em meu aniversário, desde que fiz 12 anos, uma
gardênia branca me era entregue anonimamente em minha casa. Nunca havia um
cartão ou uma nota, e as chamadas à floricultura eram em vão porque a compra era
feita sempre em dinheiro. Após um tempo, eu parei de tentar descobrir a
identidade do remetente. Me deliciava apenas com a beleza e o perfume mágico
daquela perfeita flor branca suavemente envolvida em papel rosa. Mas eu nunca
parei de imaginar quem poderia ser o remetente. Passei alguns de meus mais
felizes momentos em devaneios sobre alguém maravilhoso e emocionante, mas
demasiado tímido para tornar conhecida sua identidade. Em minha adolescência,
era divertido especular que o remetente poderia ser um menino apaixonado. Minha
mãe sempre contribuía com minhas especulações. Perguntava-me se haveria alguém
para quem eu tivesse feito uma bondade especial, que pudesse demonstrar a
apreciação anonimamente. Lembrou-me dos tempos em que eu deixava minha bicicleta
para ajudar nosso vizinho a descarregar o carro e cuidar para que as crianças
não fossem para a rua. Ou talvez o misterioso remetente fosse o senhor idoso do
outro lado da rua. Eu frequentemente recolhia sua correspondência na caixa e a
entregava, assim ele não teria que se arriscar descendo a escada gelada.
Minha mãe fez o melhor que pôde para aguçar minha imaginação
sobre a gardênia. Queria que suas crianças fossem criativas. Também queria que
tivéssemos a sensação de sermos estimados e amados, não apenas por ela, mas pelo
mundo todo. Quando fiz 17 anos, um menino machucou meu coração. Naquela noite
tudo o que eu queria era dormir. Quand
o acordei pela manhã, havia uma mensagem,
feita com batom, em meu espelho: "Saiba, quando meio-deus se vai, os deuses
chegam". Pensei sobre essa frase por muito tempo, e a deixei onde minha mãe a
escreveu até que meu coração se curasse. Quando eu limpei o vidro, minha mãe
sabia que tudo estava bem novamente.
Mas havia algumas feridas que minha mãe não poderia curar. Um
mês antes de minha formatura, meu pai morreu, repentinamente, de um ataque de
coração. Me desinteressei completamente por minha formatura e pelo baile, pelo
qual eu tinha esperado muito.
Minha mãe, em meio à seu próprio sofrimento, não admitia que eu
faltasse. Um dia antes da morte de meu pai, ela e eu saímos para comprar um
vestido para o baile e encontramos um espetacular. Mas era do tamanho errado, e
quando meu pai morreu, no dia seguinte, eu me esqueci do vestido.
Minha mãe não. Um dia antes do baile, eu encontrei o vestido
esperando por mim - no tamanho certo. Eu posso não ter me importado em ter um
belo vestido novo, mas minha mãe se importou.
Ela se importava em como suas crianças se sentiam sobre si
mesmas. Ela nos imbuiu com um sentido mágico e nos deu habilidade de ver a
beleza mesmo na hora da adversidade.
Na verdade, minha mãe queria que suas crianças se vissem como a
gardênia: encantadora, forte, perfeita, com uma aura mágica e um pouco de
mistério.
O ano em que minha mãe morreu foi o ano em que pararam de
chegar as gardênias.
Autor desconhecido
sábado, 8 de novembro de 2014
O Mal Existe?
Um professor universitário desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"
Um aluno respondeu valentemente: Sim, Ele fez
Deus criou tudo?, perguntou novamente o professor
Sim senhor, respondeu o jovem
O professor respondeu,
“Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal,
pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são
um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau"
O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz,
se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito
Outro estudante levantou a mão e disse:
Posso fazer uma pregunta, professor?
Lógico, foi a resposta do professor.
O jovem ficou de pé e perguntou: professor, existe o frio?
Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:"
De fato, senhor, o frio não existe.
Segundo as leis da Física, o que consideramos frio,
na realidade é a ausência de calor.
Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia,
o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia.
O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor,
todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe.
Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor"
E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu: Existe.
O estudante respondeu: Novamente comete um erro, senhor,
a escuridão também não existe.
A escuridão na realidade é a ausência de luz.
“A luz pode-se estudar,a escuridão não,
até existe o prisma de Nichols para decompor a
luz branca nas várias cores de que está composta,
com suas diferentes longitudes de ondas.
A escuridão não. Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina
a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro
está um espaço determinado?
Com base na quantidade de luz presente nesse espaço,
não é assim?
Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever
o que acontece quando não há luz presente”
Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
Senhor, o mal existe?
O professor respondeu:
Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo,
vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.
Ao que o estudante respondeu:
O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo.
O mal é simplesmente a ausência de Deus,
é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o
homem criou para descrever essa ausência de Deus.
Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor,
que existem como existem o calor e a luz.
O mal é o resultado da humanidade não ter
Deus presente em seus corações.
É como acontece com o frio quando não há calor,
ou a escuridão quando não há luz.
Então o professor, depois de balançar a cabeça, ficou calado
O nome do jovem era...
ALBERT EINSTEIN.
“Deus criou tudo o que existe?"
Um aluno respondeu valentemente: Sim, Ele fez
Deus criou tudo?, perguntou novamente o professor
Sim senhor, respondeu o jovem
O professor respondeu,
“Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal,
pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são
um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau"
O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz,
se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito
Outro estudante levantou a mão e disse:
Posso fazer uma pregunta, professor?
Lógico, foi a resposta do professor.
O jovem ficou de pé e perguntou: professor, existe o frio?
Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:"
De fato, senhor, o frio não existe.
Segundo as leis da Física, o que consideramos frio,
na realidade é a ausência de calor.
Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia,
o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia.
O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor,
todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe.
Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor"
E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu: Existe.
O estudante respondeu: Novamente comete um erro, senhor,
a escuridão também não existe.
A escuridão na realidade é a ausência de luz.
“A luz pode-se estudar,a escuridão não,
até existe o prisma de Nichols para decompor a
luz branca nas várias cores de que está composta,
com suas diferentes longitudes de ondas.
A escuridão não. Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina
a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro
está um espaço determinado?
Com base na quantidade de luz presente nesse espaço,
não é assim?
Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever
o que acontece quando não há luz presente”
Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
Senhor, o mal existe?
O professor respondeu:
Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo,
vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.
Ao que o estudante respondeu:
O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo.
O mal é simplesmente a ausência de Deus,
é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o
homem criou para descrever essa ausência de Deus.
Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor,
que existem como existem o calor e a luz.
O mal é o resultado da humanidade não ter
Deus presente em seus corações.
É como acontece com o frio quando não há calor,
ou a escuridão quando não há luz.
Então o professor, depois de balançar a cabeça, ficou calado
O nome do jovem era...
ALBERT EINSTEIN.
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
A Escola da Vida
- Diga-me uma coisa: você sabe botânica?
O barqueiro olhou para o erudito e respondeu:
- Não muito, senhor. Não sei que história é essa...
- Você não sabe botânica, a ciência que estuda as plantas? Que
pena! Você perdeu parte de sua vida !
O barqueiro continua remando. Pergunta novamente o
erudito:
- Diga-me uma coisa: você sabe astronomia ?
O coitado do caiçara barqueiro, analfabeto, balan
- Não senhor, não sei o que é astronomia.
- Astronomia é a ciência que estuda os astros, o espaço, as estrelas. Que pena ! Você perdeu parte da sua vida.
çou a cabeça e disse :- Diga-me uma coisa: você sabe astronomia ?
O coitado do caiçara barqueiro, analfabeto, balan
- Não senhor, não sei o que é astronomia.
- Astronomia é a ciência que estuda os astros, o espaço, as estrelas. Que pena ! Você perdeu parte da sua vida.
E assim foi perguntando a respeito de cada ciência: astrologia, física, química, e de nada o barqueiro sabia. E o erudito sempre terminava com seu refrão : "Que pena! Você perdeu parte da sua vida...".
De repente, o barco bateu contra uma pedra, rompeu-se e começou a afundar...
E o barqueiro perguntou ao erudito:
- O senhor sabe nadar ?
- Não, não sei.
- Que pena, o senhor perdeu toda a sua vida !!
- O senhor sabe nadar ?
- Não, não sei.
- Que pena, o senhor perdeu toda a sua vida !!
Autor desconhecido
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
A Amor
Um pescador certa vez pescou um salmão. Quando viu seu extraordinário
tamanho, exclamou: "Que peixe maravilhoso! Vou levá-lo ao
Barão! Ele adora salmão fresco."
O pobre peixe consolou-se, pensando: "Ainda posso ter alguma esperança."
O pescador levou o peixe à propriedade do nobre, e o guarda na entrada perguntou: "O que tem aí?"
"Um salmão", respondeu o pescador, orgulhoso.
"Ótimo", disse o guarda. "O Barão adora salmão fresco."
O peixe deduziu que havia motivos para ter esperança. O pescador entrou no palácio, e embora o peixe mal pudesse respirar, ainda estava otimista. Afinal, o Barão adora salmão, pensou ele.
O peixe foi levado à cozinha, e todos os cozinheiros comentaram o quanto o Barão gostava de salmão. O peixe foi colocado sobre a mesa e quando o Barão entrou, ordenou: "Cortem fora a cauda, a cabeça, e abram o salmão."
Com seu último sopro de vida, o peixe gritou em desespero: "Por que você mente? Se realmente me ama, cuide de mim, deixe-me viver. Você não gosta de salmão, gosta de si mesmo!"
O pobre peixe consolou-se, pensando: "Ainda posso ter alguma esperança."
O pescador levou o peixe à propriedade do nobre, e o guarda na entrada perguntou: "O que tem aí?"
"Um salmão", respondeu o pescador, orgulhoso.
"Ótimo", disse o guarda. "O Barão adora salmão fresco."
O peixe deduziu que havia motivos para ter esperança. O pescador entrou no palácio, e embora o peixe mal pudesse respirar, ainda estava otimista. Afinal, o Barão adora salmão, pensou ele.
O peixe foi levado à cozinha, e todos os cozinheiros comentaram o quanto o Barão gostava de salmão. O peixe foi colocado sobre a mesa e quando o Barão entrou, ordenou: "Cortem fora a cauda, a cabeça, e abram o salmão."
Com seu último sopro de vida, o peixe gritou em desespero: "Por que você mente? Se realmente me ama, cuide de mim, deixe-me viver. Você não gosta de salmão, gosta de si mesmo!"
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Metáfora do Prego
Havia, uma vez, um menino que sempre
estava mal-humorado e de mau gênio. Quando se zangava, deixava-se levar
pela ira, dizia e fazia coisas que feriam as pessoas mais próximas.
Um dia, seu pai deu-lhe uma bolsa cheia
de pregos e lhe disse que, cada vez que tivesse um ataque de ira,
cravasse um prego na porta de seu quarto.
No primeiro dia, ele cravou trinta e
sete. No transcurso das semanas seguintes, o número de pregos foi
diminuindo. Pouco a pouco, foi descobrindo que era mais fácil controlar a
ira que enfiar pregos naquela porta de madeira maciça.
Finalmente, chegou um dia em que o
menino não teve que cravar nenhum prego. Disse isso a seu pai e este
sugeriu que, a cada dia em que não se irritasse, poderia retirar um
prego da porta.
Passou o tempo e, um dia, o menino disse
a seu pai que tinha tirado todos os pregos. Então o pai agarrou a mão
do menino, levou-o até a porta do quarto e disse:
Filho, você tem controlado bem seu
gênio, mas olhe os buracos que ficaram na porta. Quando uma pessoa
deixa-se levar pela ira, suas palavras deixam cicatrizes como essas. Uma
ferida verbal pode fazer tanto dano quanto uma ferida física. A ira
deixa sinais. Não esqueça nunca.
Autor desconhecido
Estresse = copo d'água
Uma psicóloga falando sobre gerenciamento do estresse
em uma palestra levantou um copo d'água. Todos pensaram que ela
perguntaria "Meio cheio ou meio vazio?". Mas com um sorriso no rosto ela
perguntou "Quanto pesa este copo de água?"
As respostas variaram entre 100 e 350g.
Ela respondeu:
"O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você o segura. Se eu segurar por um minuto, não tem problema.
Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amortecido e paralisado. Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava".
Ela continuou:
"O estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d'água. Eu penso sobre eles por um tempo e nada acontece. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu penso sobre eles durante o dia todo me sinto paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa".
Então lembre-se de "largar o copo"...
As respostas variaram entre 100 e 350g.
Ela respondeu:
"O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você o segura. Se eu segurar por um minuto, não tem problema.
Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amortecido e paralisado. Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava".
Ela continuou:
"O estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d'água. Eu penso sobre eles por um tempo e nada acontece. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu penso sobre eles durante o dia todo me sinto paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa".
Então lembre-se de "largar o copo"...
Autor desconhecido
O papagaio seguiu a lição
Um homem tinha um papagaio preso numa gaiola. Um dia,
resolveu viajar para a Amazônia e perguntou em tom de brincadeira ao
seu papagaio se ele queria que trouxesse algo de lá.
E o papagaio gentilmente lhe pediu:
- Se vires um bando de papagaios voando livres na natureza, pergunta-lhes como também posso ser livre e voar.
O dono riu de seu louro, e saiu.
Já na Amazônia, o mercador viu um bando de papagaios voando livremente e gritou-lhes a pergunta de seu louro.
- Eu tenho um papagaio numa gaiola! E ele quer saber como pode ser livre e voar?!
Ao ouvi-lo, o papagaio líder do bando caiu no chão como morto e lá ficou...
O homem ficou triste... Não entendeu o que havia acontecido, mas aquela cena ficou gravada em sua memória.
Ao voltar, contou o ocorrido ao seu papagaio e este,
para seu espanto, tombou como morto dentro da gaiola. O homem lamentou,
mas, resignado, retirou o louro inerte do fundo da gaiola e o atirou ao
quintal. No próprio impulso com que foi jogado, ele alçou voo e pousou
num galho.
O homem, muito admirado, perguntou-lhe:
- Afinal, o que significa tudo isso?
E o papagaio, levantando novamente voo em direção ao horizonte, respondeu-lhe:
- Apenas segui a lição.
Autor desconhecido
terça-feira, 28 de outubro de 2014
O Dinheiro
Ele pode comprar uma casa, mas não um lar.
Ele pode comprar uma cama, mas não o sono.
Ele pode comprar um relógio, mas não o tempo.
Ele pode comprar um livro, mas não o conhecimento.
Ele pode comprar roupas, mas não o respeito.
Ele pode comprar um remédio, mas não a saúde.
Ele pode comprar sangue, mas não a vida.
Ele pode comprar sexo, mas não o amor.
Ele pode comprar uma cama, mas não o sono.
Ele pode comprar um relógio, mas não o tempo.
Ele pode comprar um livro, mas não o conhecimento.
Ele pode comprar roupas, mas não o respeito.
Ele pode comprar um remédio, mas não a saúde.
Ele pode comprar sangue, mas não a vida.
Ele pode comprar sexo, mas não o amor.
Autor desconhecido
domingo, 26 de outubro de 2014
A mula
Uma mula, folgadona devido à ausência de trabalho e
por causa da grande quantidade de milho que recebia, galopava de um lado
para o outro de um modo arrogante. Vaidosa e muito confiante, dizia
para si mesmo:
- Meu pai com certeza era um valoroso e belo raça pura. Eu sou sua própria imagem em velocidade, resistência, espírito e beleza.
Pouco tempo depois, sendo levado a uma longa jornada
como burro de carga, e sentindo-se muito cansada, exclamou em tom
desconsolado:
- Acho que cometi um erro. Meu pai, afinal de contas, deve ter sido apenas um simples asno.
Moral da História:
Ao desejarmos ser o qu
e não somos, estamos plantando em nós a semente da frustração.Ao desejarmos ser o qu
A Força da Solidariedade
Conta-se que um poeta estava, um dia, passeando ao
crepúsculo em uma floresta, quando, de repente, surgiu diante dele uma
aparição do maior dos poetas. O grande poeta disse ao apavorado poeta
que o destino estava sorrindo para ele e que ele tinha sido escolhido
para conhecer os segredos do Céu e do Inferno. O grande poeta
transportou-se então, junto ao poeta, ainda apavorado com experiência
tão súbita, ao velho e mítico rio que circundava aquela região. Entraram
em uma canoa e o grande poeta instruiu o poeta para remar até o
Inferno. Quando chegaram, o poeta estava algo surpreso por encontrar um
lugar semelhante à floresta onde estavam antes, e não feito de fogo e
enxofre nem infestado de demônios alados e criaturas exalando fogo, como
ele pensava.
O grande poeta pegou o poeta pela mão e levou-o por
uma trilha. Logo o poeta sentiu, à medida que se aproximava de uma
barreira de rochas e arbustos, o cheiro de um delicioso ensopado. Junto
com o cheiro, entretanto, vinham misteriosos sons de lamentações e
ranger de dentes. Ao contornar as rochas, deparou com uma cena incomum.
Havia uma grande clareira com muitas mesas grandes e redondas. No meio
de cada mesa, havia uma enorme panela contendo um ensopado, cujo cheiro o
poeta havia sentido, e cada mesas estava cercada de pessoas definhadas e
famintas. Cada pessoa segurava uma colher com a qual tentava comer o
ensopado. Devido ao tamanho da mesa, entretanto, e por serem as colheres
compridas de forma a alcançar a panela no centro, o cabo das colheres
era duas vezes maior que os braços das pessoas. Isso tornava impossível
para qualquer daquelas pessoas colocarem a comida na boca. Havia muita
luta e imprecações enquanto cada uma tentava desesperadamente pegar pelo
menos uma gota do ensopado.
O poeta ficou muito abalado com aquela cena, fechou
os olhos e suplicou ao grande poeta que o tirasse dali. Em um momento,
eles estavam de volta à canoa e o grande poeta mostrou ao poeta como
chegar até o Céu. Quando chegaram, o poeta surpreendeu-se novamente ao
ver uma cena que não correspondia às suas expectativas. Aquele lugar era
quase exatamente igual ao que eles tinham acabado de sair. Não havia
grandes portões de pérolas nem bandos de anjos a cantar. Novamente o
grande poeta conduziu-o por uma trilha aonde o cheiro de comida vinha de
trás de uma barreira de rochas e arbustos. Desta vez, entretanto, eles
ouviram cantos e risadas quando se aproximaram. Ao contornarem a
barreira, o poeta ficou muito surpreso de encontrar um quadro idêntico
ao que eles tinham acabado de ver no inferno; grandes mesas cercadas por
pessoas com colheres de cabos, grandes também, e uma grande panela de
ensopado no centro de cada mesa. A única e essencial diferença, entre
aquele grupo de pessoas e o que eles tinham visto no inferno, era que as
pessoas neste grupo estavam usando sua colheres para alimentar uns aos
outros.
A descoberta
- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Poderá redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanho um papel e escreveu:
"Vende-se uma encantadora propriedade, onde
os
pássaros cantam ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por
cristalinas e mareantes águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol
nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda."
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
- Nem pense mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha.
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos atrás da miragem de falsos tesouros...
Valorize o que você tem, as pessoas, os momentos...
Autor desconhecido
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Alguém está vendo você!!!
Certa vez, um homem resolveu invadir os campos de um vizinho
para roubar um pouco de trigo. "Se eu tirar um pouco de cada campo, ninguém irá
perceber", pensou. "Mas reunirei uma bela pilha de trigo." Então ele esperou
pela noite mais negra, quando grossas nuvens cobriam a lua, e saiu às escondidas
de casa, levando consigo sua filha mais nova.
– Filha – ele sussurrou – , fique de guarda para o caso de
alguém aparecer.
O homem entrou silenciosamente no primeiro campo e começou a
colheita. Logo depois, a criança gritou:
– Papai, alguém está vendo você!
O homem olhou em volta, sem ver ninguém; juntou então o trigo
roubado e seguiu adiante para o segundo campo.
– Papai, alguém está vendo você! – gritou a criança de
novo.
O homem parou e olhou em volta, mas não viu qualquer pessoa,
por isso amarrou o trigo roubado e esqueirou-se para o último campo.
– Papai, alguém está vendo você! – gritou a criança
novamente.
O homem parou a colheita, olhou para todos os lados e, mais uma
vez, não viu pessoa alguma.
– Por que você fica dizendo que alguém está me vendo? –
perguntou ele zangado. – Já olhei para todos os lados e não vejo ninguém.
– Papai – murmurou a criança – , alguém está vendo você lá de
cima.
A fé revela que nenhuma ação passa despercebida. Acreditando
nisso, agimos melhor.
O
Livro das Virtudes para Crianças
William J. Bennett - Editora Nova Fronteira
William J. Bennett - Editora Nova Fronteira
A gralha vaidosa
Um Rei deu a notícia de que pretendia escolher um Líder para os
pássaros e marcou uma data para que todos eles comparecessem diante de seu
trono. O mais bonito seria declarado Líder.
Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaro foram tomar
banho e alisar as penas às margens de um arroio. A gralha também estava lá no
meio dos outros, só que tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida, porque
suas penas eram muito feias.
"Vamos ter que dar um jeito", pensou ela.
Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas
ficaram caídas pelo chão; a gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta
do corpo. O resultado foi deslumbrante: nenhum pássaro era mais vistoso que ela.
Quando o dia marcado chegou, os pássaros se reuniram diante do trono do Rei; O Rei examinou todo mundo e escolheu a gralha par Líder. Já ia fazer a
declaração oficial quando todos os outros pássaros avançaram para o futuro Líder e
arrancaram suas penas falsa uma a uma, mostrando a gralha exatamente como ela
era.
Moral: Belas penas não fazem belos pássaros.
A espada mágica
Existe uma história muito, muito antiga, do tempo dos
cavaleiros em brilhantes armaduras, sobre um jovem comum que estava com muito
medo de testar sua habilidade com as armas, no torneio local.
Certo dia, seus amigos quiseram pregar-lhe uma peça e lhe deram
de presente uma espada, dizendo que tinha um poder mágico muito antigo. O homem
que a empunhasse jamais seria derrotado em combate.
Para surpresa deles, o jovem correu para o torneio e pôs em uso
o presente, ganhando todos os combates. Ninguém jamais vira tanta velocidade e
ousadia na espada.
A cada torneio, a notícia de sua maestria se espalhava, e não
tardou a ser ovacionado como o primeiro cavaleiro do reino.
Por fim, achando que não faria mal nenhum, um dos seus amigos
revelou a brincadeira, confessando que o instrumento não tinha nada de mágico,
era só uma espada comum.
Imediatamente o jovem cavaleiro foi dominado pelo terror.
De pé na extremidade da área de combate, as pernas tremeram, a
respiração ficou presa na garganta e os dedos perderam a força. Incapaz de
continuar acreditando na espada, ele já não acreditava mais em si mesmo.
E nunca mais competiu.
Reflexão:
Será que precisamos de "Mágica" em nossa vida ou temos
consciência de nosso valor e de nosso potencial?
Autor desconhecido
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
A Caixinha
Há certo tempo atrás, um homem castigou sua filhinha de 3 anos
por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.
O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e colocá-la debaixo da árvore de Natal.
Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente a seu pai e disse :
"Isto é pra você, paizinho !".
Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia.
Gritou, dizendo :
"Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa ?
A pequena menina olhou para cima com lágrima nos olhos e disse :
"Oh, Paizinho, não está vazia. Eu soprei beijos dentro da caixa. Todos para você, Papai."
O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse.
Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos e sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.
De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós humanos temos recebido uma
caixinha dourada, cheia de amor incondicional e beijos daqueles que nos
amam...O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e colocá-la debaixo da árvore de Natal.
Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente a seu pai e disse :
"Isto é pra você, paizinho !".
Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia.
Gritou, dizendo :
"Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa ?
A pequena menina olhou para cima com lágrima nos olhos e disse :
"Oh, Paizinho, não está vazia. Eu soprei beijos dentro da caixa. Todos para você, Papai."
O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse.
Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos e sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.
A borboleta e a flor
Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta.
Mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta.
O homem ficou triste, pois não entendeu por que o seu pedido veio errado.
Daí pensou:
Também, com tanta gente para atender...
E resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixou esquecido.
Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores...
E a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta.
Deus sempre age certo.
O seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu uma coisa a Deus e recebeu outra, confie.
Tenha certeza de que Ele dá o que você precisa, no momento certo.
Nem sempre o que você deseja é o que você precisa.
Como Ele nunca erra na entrega dos pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje será a flor de amanhã!
Mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta.
O homem ficou triste, pois não entendeu por que o seu pedido veio errado.
Daí pensou:
Também, com tanta gente para atender...
E resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixou esquecido.
Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores...
E a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta.
Deus sempre age certo.
O seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu uma coisa a Deus e recebeu outra, confie.
Tenha certeza de que Ele dá o que você precisa, no momento certo.
Nem sempre o que você deseja é o que você precisa.
Como Ele nunca erra na entrega dos pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje será a flor de amanhã!
Do livro: A vida por linhas certas
Autor: Legrand
Editora: Soler Editora
Autor: Legrand
Editora: Soler Editora
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
A Lenda das Areias
Vindo desde as suas origens nas distantes montanhas e após
passar por inúmeros acidentes de terrenos nas regiões campestres, um rio
finalmente alcançou as areias do deserto. E do mesmo modo como vencera as outras
barreiras o rio tentou atravessar esta de agora, mas se deu conta de que mal
suas águas tocavam a areia nela desapareciam.
suas águas tocavam a areia nela desapareciam.
Estava convicto, no entanto, de que fazia parte de seu destino
cruzar aquele deserto, embora não conseguisse fazê-lo. Então uma voz misteriosa,
saída do próprio deserto arenoso, sussurrou:
- O vento cruza o deserto, o mesmo pode fazer o rio.
O rio objetou estar se arremessando contra as areias, sendo
assim absorvido, enquanto o vento podia voar, conseguindo dessa maneira
atravessar o deserto.
- Arrojando-se com violência como vem fazendo não conseguirá
cruzá-lo. Assim desaparecerá ou se transformará num pântano. Deve permitir que o
vento o conduza a seu destino.
- Mas como isso pode acontecer?
- Consentindo em ser absorvido pelo vento.
Tal sugestão não era aceitável para o rio. Afinal de contas,
ele nunca fora absorvido até então. Não desejava perder a sua individualidade.
Uma vez a tendo perdido, como se poderá saber se a recuperaria mais tarde?
- O vento desempenha essa função – disseram as areias. – Eleva
a água, a conduz por sobre o deserto e depois a deixa cair. Caindo na forma de
chuva, a água novamente se converte num rio.
- Como é que posso saber que isto é verdade?
- Pois assim é, e se não acredita não se tornará outra coisa
senão um pântano, e ainda isto levaria muitos e muitos anos; e um pântano não é
certamente a mesma coisa que um rio.
- Mas não posso continuar sendo o mesmo rio que sou agora?
- Você não pode, em caso algum, permanecer assim – retrucou a
voz. – Sua parte essencial é transportada e forma um rio novamente. Você é
chamado assim ainda hoje por não saber qual é a sua parte essencial.
Ao ouvir tais palavras, certos ecos começaram a ressoar nos
pensamentos mais profundos do rio. Recordou vagamente um estágio em que ele, ou
uma parte dele, não sabia qual, fora transportada nos braços do vento. Também se
lembrou, ou lhe pareceu assim, de que era isso o que devia fazer, conquanto não
fosse coisa mais natural.
Então o rio elevou seus vapores nos acolhedores braços do
vento, que suave e facilmente o conduziu para o alto e para bem longe,
deixando-o cair suavemente tão logo tinham alcançado o topo de uma montanha,
milhas e milhas mais longe. E porque tivera suas dúvidas o rio pôde recordar e
gravar com mais firmeza em sua mente os detalhes daquela sua experiência. E
ponderou:
- Sim, agora conheço a minha verdadeira identidade.
O rio estava fazendo seu aprendizado, mas as areias
sussurraram:
- Nós temos o conhecimento porque vemos essa operação ocorrer
dia após dia, e porque nós, as areias, nos estendemos por todo o caminho que vai
desde as margens do rio até a montanha.
E é por isso que se diz que o caminho pelo qual o Rio da Vida
tem de seguir em sua travessia está escrito nas Areias.
Do livro: Histórias da Tradição Sufi - Editora Dervish
O Empréstimo
- Emprestei uma moeda de prata a uma pessoa e não tenho
testemunhas. Receio que quem recebeu negue que a pus em suas mãos.
Os amigos ficaram com pena dele, um sufi que estava sentado num
canto ergueu a cabeça e disse:
- Convide-o para tomar chá aqui e diga-lhe, na presença de
todas estas pessoas, que você lhe emprestou vinte moedas de ouro.
- Como posso fazer isso se só lhe emprestei uma moeda de
prata?
- É exatamente isso o que ele vai responder indignado - disse o
sufi - e todos poderão ouvi-lo de seus lábios. Você não queria
testemunhas???
Salvo pela gentileza
Conta-se uma história de um empregado em um frigorifico da
Noruega.
Certo dia ao término do trabalho, foi inspecionar a câmara
frigorífica. Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro da
câmara. Bateu na porta com força, gritou por socorro, mas ninguém o ouviu. Todos
já haviam saido para suas casas e era impossível que alguém pudesse
escutá-lo.
Já estava quase cinco horas preso, debilitado com a temperatura
insuportável. De repente a porta se abriu e o vigia entrou na câmara e o
resgatou com vida.
Depois de salvar a vida do homem, perguntaram ao vigia:
Porque foi abrir a porta da câmara se isto não fazia parte da
sua rotina de trabalho?
Ele explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos. Centenas de
empregados entram e saem aqui todos os dias e ele é o único que me cumprimenta
ao chegar pela manhã e se despede de mim ao sair.
Hoje pela manhã ele disse "Bom dia" quando chegou.
Entretanto não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei
que poderia ter-lhe acontecido algo. Por isto o procurei e o encontrei...
Pergunta: Será que você seria salvo?
Autor desconhecido
Qual o tamanho de Deus?
- Qual o tamanho de Deus?
Então ao olhar para o céu, o pai avistou um avião e perguntou
ao filho:
- Que tamanho tem aquele avião?
O menino disse:
- Pequeno, quase não dá para ver.
Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um
avião perguntou:
- E agora, qual o tamanho desse?
O menino respondeu:
- Nossa, pai, esse é enorme!!!
O pai então disse:
- Assim é Deus. O tamanho vai depender da distância que você
estiver dele. Quanto mais perto você estiver dele, maior Ele será na sua
vida!!!
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Águia e o Galinheiro
"Esta é uma estorinha que eu gosto de usar com a finalidade de
dizer que, mesmo que você ainda não saiba fazer algo, poderá fazê-lo desde que
tenha vonta
de de verdade. Ela pode ser útil, para casos em que a pessoa teve um
educação repressiva e está se reprimindo, impossibilitando-se de alternativas
que a vida lhe dá de crescer no trabalho, mudar, casar etc., ou porque falhou
uma vez, ou por nunca ter se atrevido, e você vê que a pessoa tem
possibilidades. Você descobrirá inúmeras outras utilidades."
... Esta é a estória de uma aguiazinha filhote que foi achada
por um fazendeiro, com a asa quebrada, na floresta. Para salvá-la, ele a levou
para a sua fazenda... não tendo onde colocá-la, botou-a junto das galinhas, num
galinheiro. Deu comida de galinha e cuidou dela como se cuida de uma galinha.
Ela se curou, mas foi crescendo como se fosse uma galinha. Às vezes achava
esquisito ser tão diferente: não cacarejava, seu bico era grande e tinha grandes
garras. Mas ali ficava, triste, vendo que havia algo que não estava bom, sem
fazer nada...
... Até que um dia passa por aquelas paragens um naturalista...
que, ao ver uma águia (ave de rapina) criada como se fosse uma galinha, leva o
maior susto. Era preciso ajudá-la a mudar! Pediu licença ao fazendeiro para
ensiná-la a voar e começou....
... No primeiro dia... pegou a águia e colocou-a no braço,
dizendo: você não é uma galinha, é a rainha dos pássaros, uma águia; bata suas
asas e saia voando... A águia não entendeu nada... Nunca tinha visto uma águia
antes... pulou para o chão e voltou para o poleiro...
... No segundo dia... o naturalista, inconformado, resolveu
explicar melhor... Levou-a ao alto do telhado e mostrou que ela podia voar dali,
que ela tinha asas que a fariam sair voando, que suas asas eram maiores que as
de uma galinha... além do bico... do seu canto... e que suas garras foram feitas
para alcançar seu alimento, quando assim lhe conviesse... Bastava que ela
batesse as asas e saísse voando... A águia entendeu que era diferente, porque
assim se sentia; mas ela ainda não sabia como... E assim, voltou ao poleiro com
toda aquela estória de liberdade, asas, garras, rainha dos pássaros...
... No terceiro dia... o naturalista entendeu que era uma
questão de tempo e oportunidade... Então ele fez a oportunidade... levou-a para
o alto das montanhas, lugar de águia, e mostrou muitas outras águias voando...
Voltou a dizer: bata as asas e saia voando... Suas asas foram feitas para voar
alto... você é a rainha dos pássaros... Ela ficou observando as outras e, de
repente... num grito de liberdade... num grito de águia... saiu voando de asas
abertas... Diz a lenda que esta águia nunca fez uma galinha de vítima, porque
foi com as galinhas que aprendeu a ter o pé no chão, a catar seus grãos de milho
e, de vez em quando, sentar no poleiro, esperando sua vez...
Do livro "Hipnoterapia
Ericksoniana passo a passo" - Sofia M. F. Bauer - Editorial Psy
(pág.123) - 1998
A estória do martelo
Um homem queria pendurar um quadro. O prego ele já tinha, só
faltava o martelo. O vizinho possuía um, e o nosso homem resolveu ir até lá
pedi-lo emprestado.
Mas ficou em dúvida:
"E se o vizinho não quiser me emprestar o martelo? Ontem ele me cumprimentou meio secamente. Talvez estivesse com pressa. Mas isso devia ser só uma desculpa. Ele deve ter alguma coisa contra mim. Mas por quê? eu não fiz nada! Ele deve estar imaginando coisas. Se alguém quisesse emprestar alguma ferramenta minha eu emprestaria imediatamente. Por que ele não quer me emprestar o martelo? Como é que alguém pode recusar um simples favor desses a um semelhante? Gente dessa laia só complica a nossa vida. Na certa, ele imagina que eu dependo dele só porque ele tem um martelo. Mas, agora chega!"
"E se o vizinho não quiser me emprestar o martelo? Ontem ele me cumprimentou meio secamente. Talvez estivesse com pressa. Mas isso devia ser só uma desculpa. Ele deve ter alguma coisa contra mim. Mas por quê? eu não fiz nada! Ele deve estar imaginando coisas. Se alguém quisesse emprestar alguma ferramenta minha eu emprestaria imediatamente. Por que ele não quer me emprestar o martelo? Como é que alguém pode recusar um simples favor desses a um semelhante? Gente dessa laia só complica a nossa vida. Na certa, ele imagina que eu dependo dele só porque ele tem um martelo. Mas, agora chega!"
E correu até o apartamento do vizinho, tocou a campainha, o
vizinho abriu a porta. Mas antes que pudesse dizer "Bom Dia", o nosso homem
berrou:
"Pode ficar com o seu martelo, seu imbecil!"
Do livro: Sempre Pode Piorar ou A Arte de Ser (In) Feliz - Uma
abordagem psicológica
Paul Watzlawick - Editora Pedagógica e Universitária Ltda
Paul Watzlawick - Editora Pedagógica e Universitária Ltda
A estrela verde
Era uma vez... Milhões e milhões de estrelas no céu. Havia estrelas de todas
as cores.: brancas, lilases, prateadas, douradas, vermelhas, azuis.
Um dia, elas procuraram o Senhor Deus, Todo-Poderoso, o Senhor Deus do Universo e disseram-lhe:
- "Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra, entre os homens".
- "Assim será feito", respondeu Deus. "Conservarei todas vocês pequeninas, como são vistas, e podem descer à Terra".
Conta-se que naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar e correr com os vagalumes, no campo, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada. Porém, passado algum tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o Céu, deixando a Terra escura e triste.
- "Por que voltaram?" perguntou Deus, a medida que elas chegavam ao Céu.
- "Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra. Lá existe muita miséria, muita desgraça, muita fome, muita violência, muita guerra, muita maldade e muita doença".
E o Senhor lhes disse:
- "Claro, o lugar real de vocês é aqui no Céu. A Terra é o lugar do transitório, daquilo que se passa, do ruim, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre, é onde nada é perfeito. Aqui no Céu, é o lugar da perfeição. O lugar onde tudo é imutável, onde tudo é eterno, onde nada padece".
Depois de chegarem todas as estrelas e conferindo o seu número, Deus falou de novo:
- "Mas está faltando uma estrela. Perdeu-se no caminho?"
Um anjo, que estava perto retrucou:
- "Não, Senhor. Uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe imperfeição, onde há limites, onde as coisas não vão bem."
- "Mas que estrela é essa?" Voltou Deus a perguntar.
- "Por coincidência, Senhor, era a única estrela dessa cor".
- "E qual é a cor dessa estrela?"insistiu Deus.
E o anjo disse:
- "A estrela é verde, Senhor. A estrela verde do sentimento de esperança".
E quando então olharam para a Terra, a estrela não estava só.
A Terra estava novamente iluminada, porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa. Porque o único sentimento que o homem tem e Deus não tem é a esperança. Deus já conhece o futuro, e a esperança é própria da natureza humana. Própria daquele que cai, daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que ainda não sabe como será seu futuro.
Um dia, elas procuraram o Senhor Deus, Todo-Poderoso, o Senhor Deus do Universo e disseram-lhe:
- "Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra, entre os homens".
- "Assim será feito", respondeu Deus. "Conservarei todas vocês pequeninas, como são vistas, e podem descer à Terra".
Conta-se que naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar e correr com os vagalumes, no campo, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada. Porém, passado algum tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o Céu, deixando a Terra escura e triste.
- "Por que voltaram?" perguntou Deus, a medida que elas chegavam ao Céu.
- "Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra. Lá existe muita miséria, muita desgraça, muita fome, muita violência, muita guerra, muita maldade e muita doença".
E o Senhor lhes disse:
- "Claro, o lugar real de vocês é aqui no Céu. A Terra é o lugar do transitório, daquilo que se passa, do ruim, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre, é onde nada é perfeito. Aqui no Céu, é o lugar da perfeição. O lugar onde tudo é imutável, onde tudo é eterno, onde nada padece".
Depois de chegarem todas as estrelas e conferindo o seu número, Deus falou de novo:
- "Mas está faltando uma estrela. Perdeu-se no caminho?"
Um anjo, que estava perto retrucou:
- "Não, Senhor. Uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe imperfeição, onde há limites, onde as coisas não vão bem."
- "Mas que estrela é essa?" Voltou Deus a perguntar.
- "Por coincidência, Senhor, era a única estrela dessa cor".
- "E qual é a cor dessa estrela?"insistiu Deus.
E o anjo disse:
- "A estrela é verde, Senhor. A estrela verde do sentimento de esperança".
E quando então olharam para a Terra, a estrela não estava só.
A Terra estava novamente iluminada, porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa. Porque o único sentimento que o homem tem e Deus não tem é a esperança. Deus já conhece o futuro, e a esperança é própria da natureza humana. Própria daquele que cai, daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que ainda não sabe como será seu futuro.
domingo, 19 de outubro de 2014
O Ursinho e o Mel
O ursinho era louco por mel. Se dependesse dele,
comeria todo o mel que existe no mundo. Passava o dia inteiro a meter o
focinho em colmeias, onde o mel estava armazenado pelas abelhas. Sua mãe
não parava de avisá-lo:
- Ursinho, não se meta onde não é chamado, se não um belo dia você vai levar um ferroada.
O ursinho não dava importância às sábias palavras de
sua mãe. Sua vontade de comer mel era maior que tudo. Assim, ele
continuava a farejar de colmeia em colmeia
. As abelhas eram bondosas, e
até compreendiam o bom gosto do ursinho. Mas, na verdade, o travesso já
estava abusando, pois comia num instante grande quantidade de mel, que
as abelhas levavam tempo para fazer com esforço.
Finalmente, quando elas perceberam que com bons modos
não conseguiam dissuadi-lo da sua gula, decidiram dar-lhe uma lição.
Uma forte ferroada no nariz... e o ursinho cheio de dores desatou a
correr pelo prado, em direção à casa.
O ursinho guloso passou dois dias de cama, sofrendo dores no nariz.
- Bem que eu havia avisado, ursinho! Mas você não me obedeceu... dizia a mãe, pesarosa pela teimosia do filho.
Onde as palavras não chegam, uma forte ferroada resolve.
Os dois cântaros
Um moço religioso que vivia entre os monges do
deserto sentia-se pouco inteligente e incapaz de guardar os ensinamentos
recebidos.
Entristecido, procurou um velho sábio e lhe disse:
"Apesar dos esforços constantes que faço, não chego a
conservar na memória durante muito tempo, as instruções que recebo.
Vão, também, para o esquecimento os trechos mais belos que leio,
diariamente, no evangelho."
O sábio que o escutava com paciência e bondade pegou dois cântaros e falou ao jovem:
"meu filho, toma um daqueles cântaros, coloca um pouco d'água, e depois lava-o cuidadosamente. Enxuga-o com o teu próprio hábito e devolve-o ao lugar onde estava."
"meu filho, toma um daqueles cântaros, coloca um pouco d'água, e depois lava-o cuidadosamente. Enxuga-o com o teu próprio hábito e devolve-o ao lugar onde estava."
Obediente, o moço fez exatamente o que lhe determinou o sábio.
Concluída a tarefa, o ancião perguntou-lhe qual dos dois cântaros estava mais limpo e claro.
O rapaz tomou nas mãos o cântaro que acabara de secar e respondeu:
"este, por certo, está mais limpo. Lavei-o com muito cuidado." - disse sorrindo.
"este, por certo, está mais limpo. Lavei-o com muito cuidado." - disse sorrindo.
O sábio, então, retorquiu: "repara bem" - apontando
para o cântaro limpo, "ele difere muito daquele outro que não foi lavado
por você e continua sujo e empoeirado.
Porém, embora inegavelmente limpo, este cântaro não retém mais vestígio algum da água que o purificou.
A Formiga e a Pomba
Uma formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.
Uma pomba que estava numa árvore sobre a água,
arrancou uma folha e a deixou cair na correnteza perto dela. A formiga
subiu na folha e flutuou em segurança até a margem.
Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por
baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da
pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo.
A formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma
ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha e, isso deu
chance para que a pomba voasse para longe a salvo.
Quem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.
sábado, 18 de outubro de 2014
O Alfinete e a Agulha (Ninguém é Melhor que Ninguém)
Conta-nos uma antiga parábola que, certo dia, um alfinete e uma agulha encontraram-se numa cesta de costuras.
Estando os dois desocupados, começaram a discutir, porque cada um se considerava melhor e mais importante do que o outro :
- "Afinal, qual é mesmo a sua utilidade ?" disse o alfinete para a agulha.
"E como pensa você vencer na vida se não tem cabeça ?"
- "A sua crítica não tem a menor procedência" respondeu a agulha rispidamente.
"Responda-me agora : de que te serve a cabeça se não tem olho ? Não é mais importante poder ver ?"
- "Ora, e de que lhe vale seu olho se há sempre um fio impedindo a sua visão ?" retrucou o alfinete.
- "Pois fique sabendo que mesmo tendo um fio atravessando o meu olho, eu ainda posso fazer muito mais do que você."
Enquanto se ocupavam nessa discussão, uma senhora pegou a cesta de costura, desejando coser um pequeno rasgo no tapete.
Enfiou a agulha com linha bem resistente e se pôs a costurar o mais rápido que pôde.
De repente a linha emaranhou-se, formando uma laçada que dificultou o acabamento da costura.
Apressada, a mulher deu um puxão violento que rompeu o olho da agulha.
Tendo que ultimar aquele trabalho, ela amarrou a linha na cabeça do alfinete e conseguiu dar os pontos finais; mas na hora de arrematar, a cabeça do alfinete se desprendeu.
Impaciente com tudo, jogou a agulha e o alfinete na cesta e saiu resmungando.
Ambos estavam enganados : o alfinete e a agulha ! Nenhum dos dois era insubstituível.
Nenhum dos dois era perfeito.
Nenhum dos dois era tão versátil que pudesse julgar-se com o direito de se considerar melhor do que o outro.
"Porque também o corpo não é um membro, mas muitos.
Se o pé disser : Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixará de ser do corpo.
E o olho não pode dizer à mão : Não tenho necessidade de ti."
Estando os dois desocupados, começaram a discutir, porque cada um se considerava melhor e mais importante do que o outro :
- "Afinal, qual é mesmo a sua utilidade ?" disse o alfinete para a agulha.
"E como pensa você vencer na vida se não tem cabeça ?"
- "A sua crítica não tem a menor procedência" respondeu a agulha rispidamente.
"Responda-me agora : de que te serve a cabeça se não tem olho ? Não é mais importante poder ver ?"
- "Ora, e de que lhe vale seu olho se há sempre um fio impedindo a sua visão ?" retrucou o alfinete.
- "Pois fique sabendo que mesmo tendo um fio atravessando o meu olho, eu ainda posso fazer muito mais do que você."
Enquanto se ocupavam nessa discussão, uma senhora pegou a cesta de costura, desejando coser um pequeno rasgo no tapete.
Enfiou a agulha com linha bem resistente e se pôs a costurar o mais rápido que pôde.
De repente a linha emaranhou-se, formando uma laçada que dificultou o acabamento da costura.
Apressada, a mulher deu um puxão violento que rompeu o olho da agulha.
Tendo que ultimar aquele trabalho, ela amarrou a linha na cabeça do alfinete e conseguiu dar os pontos finais; mas na hora de arrematar, a cabeça do alfinete se desprendeu.
Impaciente com tudo, jogou a agulha e o alfinete na cesta e saiu resmungando.
Ambos estavam enganados : o alfinete e a agulha ! Nenhum dos dois era insubstituível.
Nenhum dos dois era perfeito.
Nenhum dos dois era tão versátil que pudesse julgar-se com o direito de se considerar melhor do que o outro.
"Porque também o corpo não é um membro, mas muitos.
Se o pé disser : Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixará de ser do corpo.
E o olho não pode dizer à mão : Não tenho necessidade de ti."
Autor desconhecido
A canoa e o apego
Nasrudin estava na margem de um rio e queria passar
para o outro lado. A correnteza era muito forte e seria impossível
atravessá-lo a nado.
Foi quando Nasrudin viu uma pequena canoa presa na
vegetação ribeirinha. Rapidamente colocou o bote n'água e pôs-se a remar
para o outro lado. Com a ajuda da canoa, ele rapidamente atingiu a
outra margem. Assim que botou os pés em terra firme, pegou a canoa,
colocou-a nas costas e partiu em direção à floresta.
Algumas pessoas que haviam observado toda a cena,
ficaram espantados com aquela atitude inesperada de Nasrudin. Eles foram
e lhe perguntaram: "Por que você colocou a canoa nas costas? De que ela
lhe servirá agora que você já atravessou o rio?"
Nasrudin então, já um vermelho, suado e cansado do
esforço em carregar a embarcação nas costas, lhes respondeu: "Essa canoa
me ajudou muito a atravessar o rio. Eu não posso abandoná-la. Espero
que agora ela me ajude também a atravessar a floresta."
Assim somos nós. Ficamos apegados ao passado e o transformamos em um pesado fardo em nossas vidas.
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
A Coruja e a Águia
Conta uma fábula portuguesa que a coruja encontrou a águia, e
disse-lhe:
-- O águia, se vires uns passarinhos muito lindos em um ninho,
com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os coma, que são os meus
filhos!
A águia prometeu-lhe que não os comeria; foi voando e encontrou
numa árvore um ninho, e comeu todos filhotes. Quando a coruja chegou e viu que
lhe tinham comido os filhos, foi ter com a águia, muito aflita:
-- O águia, tu foste-me falsa, porque prometeste que não me
comias meus filhinhos, e mataste-os todos!
Diz a águia:
-- Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos depenados, sem bico, e com os olhos tapados, e comi-os; e como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos entendi que não eram esses.
-- Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos depenados, sem bico, e com os olhos tapados, e comi-os; e como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos entendi que não eram esses.
-- Pois eram esses mesmos, disse a coruja.
-- Pois então queixa-te de ti, que é que me enganaste com a tua
cegueira.
Essa fábula é atribuída ao surgimento da expressão "mãe coruja
"pois aos olhos das mães os filhos são sempre perfeitos e lindos, o coração de
uma mãe é o lugar mais seguro do mundo e se precisar até sangra por um
filho.
Autor desconhecido.
A Comida do Manto
Certa vez, fui a um banquete servido em uma aldeia próxima.
Todos estavam convidados. Quando o mestre de cerimônias me viu com um manto
esfarrapado colocou-me no pior lugar, longe da grande mesa onde os mais
importantes convivas estavam sendo servidos com todas as regalias.
Durante meia hora esperei calmamente. Percebi que o mestre de
cerimônias nem passava perto de mim. Então resolvi dar o meu jeito. Saí, fui até
minha casa e vesti o meu mais bonito manto combinando com um magnífico turbante
ganho de presente de um amigo. Assim adornado, retornei à festa.
Por causa da diferente vestimenta não fui reconhecido e logo
fizeram soar as trombetas anunciando que alguém importante acabara de entrar.
Após o anúncio fui conduzido pelo cerimonial a um assento ao lado do emir.
Logo que me sentei ofereceram-me uma imensa variedade de
pratos, um mais bonito que o outro. Não me fiz de rogado. Servi-me e comecei a
esfregar comida pelo manto e turbante.
Senti os olhares perplexos dos convidados. O emir então
comentou:
- Estou curioso quanto a esse seu costume à mesa. É
inteiramente novo para mim.
Respondi prontamente:
- Não é nada demais. O manto e o turbante me fizeram chegar até
aqui. O senhor não acha justo que eles ganhem a parte deles?
Do livro: Eu, Nasrudin -
Editora Premius
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
A flor da honestidade
Conta-se que por volta do ano 250 A.C, na China antiga, um
príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador,
mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu
fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de
sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa
celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha
senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os
preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria
um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato a jovem, espantou-se ao
saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as
mais belas e ricas moças da corte. Tire esta ideia insensata da cabeça; eu sei
que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu:
Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu
sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo
menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas
as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas joias e com as
mais determinadas intenções. Então, inicialmente, o príncipe anunciou o
desafio:
Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de
seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura
imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu as profundas tradições daquele
povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes,
amizades, relacionamentos, etc... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha
muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura
a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de
seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses
e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas
nada havia nascido.
Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas
cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada
havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe
que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora
combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do
príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as
outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais
variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela
cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada
uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a
uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As
pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu
porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então,
calmamente o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se
tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que
entreguei eram estéreis.
Se para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca. Você
será sempre um Vencedor!
Autor desconhecido
A lebre e a tartaruga
A lebre vivia a se gabar de que era o mais veloz de todos os
animais. Até o dia em que encontrou a tartaruga.
– Eu tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora – desafiou a tartaruga.
A lebre caiu na gargalhada. – Eu tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora – desafiou a tartaruga.
– Uma corrida? Eu e você? Essa é boa!
– Por acaso você está com medo de perder? – perguntou a tartaruga.
– É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você – respondeu a lebre.
No dia seguinte a raposa foi escolhida para ser a juíza da
prova. Bastou dar o sinal da largada para a lebre disparar na frente a toda
velocidade. A tartaruga não se abalou e continuou na disputa. A lebre estava tão
certa da vitória que resolveu tirar uma soneca.
A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em
sua marcha vagarosa e constante, passou. Quando acordou, continuou a correr com
ares de vencedora. Mas, para sua surpresa, a tartaruga, que não descansara um só
minuto, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.
Desse dia em diante, a lebre tornou-se o alvo das chacotas da floresta.
Quando dizia que era o animal mais veloz, todos lembravam-na de uma certa tartaruga...
Moral: Quem segue devagar e com constância sempre chega na
frente.
Do livro: Fábulas de Esopo - Editora Scipione
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