terça-feira, 30 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
A Formiga e a Pomba
Uma formiga foi à margem do rio para beber água, e, sendo
arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.
Uma pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma
folha, e a deixou cair na correnteza perto dela. A formiga, subiu na folha, e
flutuou em segurança até a margem.
Pouco tempo depois, um caçador de pássaros, veio por baixo da
árvore, e se preparava para colocar varas com visgo perto da pomba que repousava
nos galhos alheia ao perigo.
A formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé.
Ele repentinamente deixou cair sua armadilha, e isso deu chance para que a pomba
voasse para longe a salvo.
O grato de coração sempre encontrará oportunidades par
a mostrar
sua gratidão.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
A importância de ser você mesmo!
Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso,
veio ver um Mestre Zen. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza
e o encanto daquele momento, o samurai sentiu-se repentinamente inferior.
Ele então disse ao Mestre:
- "Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora?"
- "Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora?"
O Mestre falou:
- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."
- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."
Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o
samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando
todos tinham saído, o samurai perguntou novamente:
- "Agora você pode me responder por que me sinto inferior?"
- "Agora você pode me responder por que me sinto inferior?"
O Mestre o levou para fora. Era um noite de lua cheia e a lua
estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse:
- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: "Por que me sinto inferior diante de você? " Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."
- "Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: "Por que me sinto inferior diante de você? " Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."
O samurai então argumentou:
- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."
- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."
E o Mestre replicou:
Então não precisa me perguntar, você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo.
Então não precisa me perguntar, você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo.
Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das
estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o
mundo será menos rico se este canto desaparecer.
Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se
encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é
superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e
basta. Na Natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida!
Autor desconhecido
A Gardênia Branca
Todo ano em meu aniversário, desde que fiz 12 anos, uma
gardênia branca me era entregue anonimamente em minha casa. Nunca havia um
cartão ou uma nota, e as chamadas à floricultura eram em vão porque a compra era
feita sempre em dinheiro. Após um tempo, eu parei de tentar descobrir a
identidade do remetente. Me deliciava apenas com a beleza e o perfume mágico
daquela perfeita flor branca suavemente envolvida em papel rosa. Mas eu nunca
parei de imaginar quem poderia ser o remetente. Passei alguns de meus mais
felizes momentos em devaneios sobre alguém maravilhoso e emocionante, mas
demasiado tímido para tornar conhecida sua identidade. Em minha adolescência,
era divertido especular que o remetente poderia ser um menino apaixonado. Minha
mãe sempre contribuía com minhas especulações. Perguntava-me se haveria alguém
para quem eu tivesse feito uma bondade especial, que pudesse demonstrar a
apreciação anonimamente. Lembrou-me dos tempos em que eu deixava minha bicicleta
para ajudar nosso vizinho a descarregar o carro e cuidar para que as crianças
não fossem para a rua. Ou talvez o misterioso remetente fosse o senhor idoso do
outro lado da rua. Eu frequentemente recolhia sua correspondência na caixa e a
entregava, assim ele não teria que se arriscar descendo a escada gelada.
Minha mãe fez o melhor que pôde para aguçar minha imaginação
sobre a gardênia. Queria que suas crianças fossem criativas. Também queria que
tivéssemos a sensação de sermos estimados e amados, não apenas por ela, mas pelo
mundo todo. Quando fiz 17 anos, um menino machucou meu coração. Naquela noite
tudo o que eu queria era dormir. Quand
o acordei pela manhã, havia uma mensagem,
feita com batom, em meu espelho: "Saiba, quando meio-deus se vai, os deuses
chegam". Pensei sobre essa frase por muito tempo, e a deixei onde minha mãe a
escreveu até que meu coração se curasse. Quando eu limpei o vidro, minha mãe
sabia que tudo estava bem novamente.
Mas havia algumas feridas que minha mãe não poderia curar. Um
mês antes de minha formatura, meu pai morreu, repentinamente, de um ataque de
coração. Me desinteressei completamente por minha formatura e pelo baile, pelo
qual eu tinha esperado muito.
Minha mãe, em meio à seu próprio sofrimento, não admitia que eu
faltasse. Um dia antes da morte de meu pai, ela e eu saímos para comprar um
vestido para o baile e encontramos um espetacular. Mas era do tamanho errado, e
quando meu pai morreu, no dia seguinte, eu me esqueci do vestido.
Minha mãe não. Um dia antes do baile, eu encontrei o vestido
esperando por mim - no tamanho certo. Eu posso não ter me importado em ter um
belo vestido novo, mas minha mãe se importou.
Ela se importava em como suas crianças se sentiam sobre si
mesmas. Ela nos imbuiu com um sentido mágico e nos deu habilidade de ver a
beleza mesmo na hora da adversidade.
Na verdade, minha mãe queria que suas crianças se vissem como a
gardênia: encantadora, forte, perfeita, com uma aura mágica e um pouco de
mistério.
O ano em que minha mãe morreu foi o ano em que pararam de
chegar as gardênias.
Autor desconhecido
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